Tecnologia e Inovação: o que usar de repertório?
Responsável: Prof. Fernanda Sgura
Uma partida de xadrez pode se tornar o seu maior repertório.
Em 1997, um computador avançado para jogar xadrez e desenvolvido pela IBM venceu o campeão mundial de xadrez, Garry Kasparov, em uma rodada de seis jogos. O acontecimento foi um marco histórico e significativo na inteligência artificial.

Como você pode usar isso como repertório
O match de 1997 não foi apenas sobre xadrez, mas sobre o momento em que a inteligência artificial provou que podia derrotar a mente humana em um domínio complexo e estratégico. Impressionante né? Esse episódio marcou o início de uma nova era, onde as máquinas começaram a desafiar o raciocínio e as estratégias da mente humana.
Em uma redação, esse repertório pode se tornar produtivo ao ser relacionado com a ética das inteligências artificiais e das tecnologias, com a necessidade de controlar e impor limites a essas inovações, e também se encaixaria em temas que falam sobre os impactos do uso da inteligência artificial na sociedade.
No fim das contas, o que era para ser apenas uma partida de xadrez, virou o primeiro xeque-mate da tecnologia sobre o ser humano.
Quer saber mais? Fique com mais detalhes da partida!
Deep Blue era um supercomputador criado pela IBM, projetado especificamente para jogar xadrez. Ele não “pensava” como um humano: usava força bruta de cálculo, analisando milhões de possibilidades de jogadas por segundo e aplicando heurísticas de avaliação.
Garry Kasparov, campeão mundial na época, era considerado praticamente imbatível. Em 1996, ele já havia enfrentado uma versão anterior do Deep Blue e ganhou o match por 4–2, embora tenha perdido uma partida — o que já foi surpreendente.
O match de 1997 foi realizado em Nova York, em maio de 1997, o formato utilizado era melhor de seis partidas.
Resultado final: Deep Blue 3,5 x 2,5 Kasparov.
Resumo das partidas
1ᵃ Partida
Kasparov vence explorando fragilidades estratégicas da máquina.
2ᵃ Partida
Deep Blue vence — esta foi a mais marcante, porque o computador jogou de forma muito “humana”, fazendo uma manobra posicional brilhante. Muitos especialistas suspeitam que houvesse intervenção humana, mas a IBM negou.
3ᵃ e 4ᵃ Partida
Empates, com jogo equilibrado.
5ᵃ Partida
No final da partida, que havia empatado, Kasparov acusa o Deep Blue de uma suposta trapaça.
6ᵃ Partida
Kasparov comete mais um erro, esse inconcebível para um jogador do seu nível. Deep Blue vence mais uma vez.
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