Drones Russos na Polônia
Responsável: Prof. Gordon
Após uma série de violações do espaço aéreo por drones russos, a Polônia solicitou formalmente à OTAN a criação de uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia (CNN). A medida, defendida pelo ministro das Relações Exteriores polonês, Radoslaw Sikorski, visa interceptar aeronaves não tripuladas antes que elas ameacem os países aliados. O pedido ocorre em meio à intensificação de tensões militares na região e a mobilização crescente de forças aéreas da aliança.
O aumento das incursões russas em territórios da OTAN representa um risco direto à segurança europeia e pode elevar o nível de envolvimento militar ocidental na guerra da Ucrânia. A criação de uma zona de exclusão aérea, se aprovada, pode ser vista por Moscou como uma escalada significativa, ampliando o risco de confronto direto entre a Rússia e os países da aliança atlântica.
A recente incursão de aproximadamente 20 drones russos entre os dias 9 e 10 de setembro provocou uma resposta imediata da OTAN (UOL), com caças da aliança abatendo 16 aeronaves não tripuladas. Um dos drones chegou a sobrevoar um edifício do governo polonês em Varsóvia, enquanto outro episódio culminou na destruição parcial de uma residência em Wyryki. Inicialmente, suspeitou-se de destroços russos, mas a investigação aponta que o dano pode ter sido causado por um míssil AIM-120 AMRAAM lançado por um caça F-16 polonês durante a interceptação. (O GLOBO)
Diante do agravamento da situação, a OTAN lançou a missão “Sentinela Oriental”, com apoio aéreo da França, Reino Unido, Alemanha, Dinamarca e Noruega. O Reino Unido, que enviou caças Typhoon à Polônia, afirmou que protegerá “cada centímetro” do território aliado (AEROIN). Enquanto isso, Moscou nega responsabilidade pelas incursões e acusa Kiev de encenação, com o ex-presidente Dmitry Medvedev alertando que interceptar drones russos em território ucraniano seria visto como um ato de guerra.
Comentários
Nenhum comentário ainda.