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Roubo no Museu do Louvre deixa França em choque; oito joias da coroa ainda estão desaparecidas


Criado por: Lavínia Novas, Alinne Emiko
Responsável: Prof. Gordon

A polícia de Paris confirmou nesta quarta-feira (29) que oito joias da coroa francesa, avaliadas em mais de R$ 550 milhões, continuam desaparecidas após o ousado roubo ao Museu do Louvre no último dia 19. Dois suspeitos, presos no sábado (25), confessaram participação no crime, mas as peças ainda não foram recuperadas. As joias foram levadas da Galeria de Apolo, área nobre do museu que abriga tesouros da monarquia francesa, em uma ação que durou menos de dez minutos e deixou as autoridades em alerta.

A importância desse crime vai muito além do prejuízo financeiro. As joias roubadas representam parte fundamental do patrimônio histórico e cultural da França, simbolizando séculos de história e poder da antiga realeza. O episódio também reacende o debate sobre a segurança de museus e instituições culturais em todo o mundo, especialmente após a constatação de falhas graves nos sistemas de vigilância do Louvre, que é o museu mais visitado do planeta e recebe milhões de turistas todos os anos.

Segundo a promotora Laure Beccuau, os suspeitos detidos são parte de um grupo de quatro homens identificados nas imagens de segurança. Eles usaram um caminhão com guindaste para alcançar uma janela lateral do museu voltada para o Rio Sena e invadiram o prédio pouco depois da abertura. Em seguida, quebraram as vitrines da Galeria de Apolo e fugiram em motos com as joias. Um dos suspeitos foi preso no Aeroporto Charles de Gaulle quando tentava embarcar para a Argélia, enquanto o outro foi capturado próximo de sua residência, nos arredores de Paris.

O caso, que vem sendo chamado pela imprensa francesa de “assalto do século”, gerou forte repercussão política. O presidente Emmanuel Macron classificou o roubo como “inadmissível” e determinou reforço imediato na segurança de todos os museus do país. A diretora do Louvre, Laurence des Cars, admitiu uma “falha terrível” no sistema de vigilância, enquanto especialistas alertam que as joias roubadas são “invendáveis”, por sua notoriedade e valor histórico. A Galeria de Apolo segue fechada ao público, e a França aguarda ansiosamente a recuperação de suas relíquias perdidas.